Entre a Gente...

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Construção e Legalização da casa dos nossos sonhos

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Aneel quer luz pré-paga em todo o país

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JULIA BORBA
DE BRASÍLIA
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) quer instituir no início do próximo ano a venda pré-paga de energia elétrica em todo o país.
O sistema funcionará de maneira semelhante ao do celular pré-pago, que já conquistou 80% dos usuários.
A agência faz no momento consulta pública para finalizar a regulamentação do sistema. Pela norma, a mudança deve ser gratuita para o cliente. A concessionária instalará um novo medidor, que mostrará a evolução dos gastos e o crédito remanescente.
Não deverá haver limite para a quantidade de recargas. Cada aquisição pode começar com 1 kWh -que custa hoje cerca de R$ 0,50 e é o equivalente a uma lâmpada fluorescente compacta (com iluminação semelhante à da incandescente de 60 W) ligada cerca de duas horas por dia, durante um mês.
Quando o saldo estiver prestes a terminar, o equipamento dispara um alarme visual e sonoro. A recarga poderá ser feita pela internet, por telefone e em pontos de venda cadastrados.
A participação das concessionárias é opcional, e as que aderirem terão até três anos para implantar o sistema.
Para a Aneel, as vantagens são reduzir a inadimplência, economizar mão de obra na medição e gastar menos com o envio de faturas.
A agência não divulgou, porém, o número de distribuidoras que já manifestaram interesse no sistema.
Para os usuários, as vantagens são mais controle dos gastos e o fim da obrigação de pagar a tarifa básica.
Uma crítica já levantada por órgãos de defesa do consumidor é que os consumidores de baixa renda correriam mais risco de ter o fornecimento interrompido. A Aneel argumenta que a suspensão ocorre nos dois regimes.
PROJETO PILOTO
O sistema de cobrança pré-pago já funciona em países como Reino Unido, Argentina, África do Sul e Colômbia.
No Brasil, há projetos pilotos em São Paulo, no Rio e em regiões do Amazonas. A regulamentação deve ampliar o sistema para todo o país.
A Aneel diz que, nesses locais, o consumidor passou a usar melhor a energia. "Quando os créditos estão acabando, elas passam a tomar banho mais morno e mais rápido e a assistir menos TV. Ter a exata noção do gasto só é possível no sistema pré-pago", disse o superintendente de Regulação da Comercialização da Eletricidade da Aneel, Marcos Bragatto.
A AES Eletropaulo, que atua em 24 cidades paulistas, incluindo a capital, testa desde 1995 o sistema, com 3.600 dos 6,4 milhões de clientes.
A aposentada Trindade de Martins Izidoro, 64, é um deles. Moradora da Vila Leopoldina (zona oeste), há três anos Trindade vive em um apartamento que teve o sistema implementado já durante a construção.

Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress
O equipamento digital instalado em sua cozinha avisa quando o nível está alto ou baixo, o que, segundo ela, ajuda o consumidor. A recarga é feita pelo telefone.
De acordo com a AES Eletropaulo, o valor do kWh é o mesmo nos dois sistemas.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Smart Grid – A rede elétrica inteligente

Desde os tempos de Thomas Edison, mais de 100 anos atrás, a tecnologia de distribuição, as redes que transportam a eletricidade e medição do consumo de eletricidade pouco mudou.
A maneira como a distribuição de energia é feita atualmente é arcaica, dependemos muito de uma única fonte geradora e, caso ela falhe, toda rede fica sem abastecimento. Além disso, de acordo com a IBM: 14,7% do total da energia produzida no Brasil é dissipada no processo de distribuição.
O símbolo disso é o medidor de consumo encontrado em nossas casas, um equipamento eletromecânico, analógico, totalmente ultrapassado e obsoleto, que depende de um batalhão de pessoas passando de casa em casa para a coleta de dados, a probabilidade de erros é grande.
SMART GRID
A lógica da Smart Grid está em uma palavra: inteligência. Isso que dizer que as novas redes serão automatizadas com medidores de qualidade e de consumo de energia em tempo real. Os tradicionais medidores de luz serão substituídos por uma nova geração de leitores, equipados com chips e conectados à internet (pela própria rede elétrica ou por conexões sem fio), esses equipamentos podem transmitir os dados do consumo automaticamente para a empresa elétrica.
Uma das novidades nesta nova rede de energia é o consumidor-produtor, residências, condomínios ou empresas equipadas com painel solar, ou outra fonte de captação de energia, venderiam para o sistema a energia gerada e não utilizada.
Outra novidade são planos mais flexíveis, assim como empresas de telefonia oferecem descontos em horários de baixo movimento, as elétricas poderiam criar preços diferenciados fora dos picos de consumo. Eletrodomésticos, poderão ser programados para começar a funcionar somente no horário em que a energia estiver com o melhor preço.
Hoje, quem recebe uma conta de luz pode comparar o consumo de um mês em relação a outro ou então o gasto total em quilowatt-hora, um dado que faz pouco sentido para um gerenciamento eficiente no sentido de evitar o desperdício ou otimizar o consumo.
As informações que teremos serão, por exemplo: quanto gasto por mês o chuveiro? Quanto poderia economizar se aumentasse em meio grau a temperatura da geladeira? De posse de informações detalhadas, uma residência pode reduzir, em média, 10% seu consumo de eletricidade, sem abrir mão do conforto.
O problema é que isso vai demorar um pouco para acontecer, pois de acordo com a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) há, aproximadamente, 65 milhões de medidores analógicos no país. A regulação dos modelos digitais ainda nem saiu do papel, mas a previsão é que em no máximo dez anos todos os medidores sejam substituídos.
DICAS
Enquanto “a revolução” do Smart Grid não chega, você pode controlar o consumo de energia da sua casa, basta saber quanto gasta cada equipamento, existe duas formas para calcular exatamente esse consumo.
Kill-a-Watt
um visor de LCD irá lhe mostrar o consumo em tempo real de killowatts/hora de qualquer aparelho conectado. Com este aparelho é possível também verificar a qualidade da sua energia elétrica com o monitor de Volts.
Com este equipamento, é possível medir em tempo real: Voltagem, Corrente, Watts, Frequência, Fator de Potência, e VA. (comprar)
Outra forma é medir o consumo como um Multímetro, veja o tutorial: Medindo a potencia Watt com um Multímetro

Cobrança com medidor novo começa a chegar

Rio – Pelo menos 36.147 moradores de Niterói, Itaboraí, Caxias, São Gonçalo e Magé, que desde novembro passaram a ter o consumo de energia aferido pelo novo medidor com chip da Ampla, começam a receber as novas contas este mês. Até o fim do ano, a novidade vai chegar a Maricá e Macaé. Interrompido desde 2008 por determinação do Inmetro — que constatou irregularidade na medição de aparelhos —, a instalação de marcadores com chip foi retomada em novembro.
Alex observa seu relógio antigo perto dos de vizinhos. Ele tem quatro equipamentos diferentes para comparar seu consumo | Foto: Deisi Rezende / Agência O Dia
A previsão é que 84 mil imóveis já contem com a nova tecnologia até dezembro, segundo o diretor de Relações Institucionais da empresa, André Moragas. A Light também anunciou ontem que pretende instalar, no período, 90 mil medidores. Como os aparelhos são muito mais precisos que os analógicos, em residências onde os relógios são muito antigos pode haver aumento na conta. A Ampla divulgou que deixava de contabilizar 24% do consumo de energia e, com a nova tecnologia, a perda caiu para 21%. “A meta é atingir a média nacional de 15%”, explicou Moragas.
O diretor informou que o medidor com chip que está sendo instalado passou nos testes e ganhou a certificação do Inmetro. O órgão confirmou e informou que o único modelo autorizado desde junho é o SGP+M E12, da Landys+Gyr. Segundo o Inmetro, os cerca de 15 mil em que foi constato defeito foram substituídos. Ao todo, cerca de 360 mil imóveis de clientes da Ampla têm medição eletrônica.
A retomada da instalação dos marcadores com chip preocupou o comerciante Alex Xander Alves, 38 anos, de Saracuruna, Caxias. Foi a partir de denúncia dele sobre o aumento excessivo na conta depois do chip no medidor de sua padaria que o Inmetro começou a investigar o problema. Desconfiado, ele mantém os analógicos para conferir o consumo. Ao todo, são quatro relógios, dois na sua casa e dois em seu comércio.“Vai começar tudo de novo”, teme Alex, que, no entanto, não tem constatado disparidades. Preocupado, Sebastião Carlos Moraes, 45, outro morador de Saracuruna, também toma conta de seu consumo em busca de qualquer mudança brusca: “Com o novo medidor ficamos em alerta”.
Moragas defende que a modernização do sistema vai facilitar o controle pelos consumidores. Através do telefone da empresa e do visor digital, a leitura do gasto de energia é mais fácil. “Ele fica sabendo quanto consumiu em KW ou em dinheiro”, explicou.
Cálculo do reajuste tarifário anual
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou ontem que fará audiências públicas a partir desta sexta-feira para analisar se houve falha na aplicação da metodologia de cálculo do reajuste tarifário anual previsto nos contratos de concessão das empresas. A Ampla e a Light estão incluídas neste levantamento. O prejuízo no bolso dos consumidores, causado por essa possível falha, chegaria a R$ 1 bilhão por ano entre 2002 e 2007, resultando ainda numa remuneração indevida das concessionárias de energia elétrica.
Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que as tarifas de energia elétrica cobradas por diversas distribuidoras do País apresentaram distorções em relação ao modelo definido pela Aneel para os reajustes tarifários. De acordo com o TCU, as distribuidoras não consideraram, nos cálculos, novas receitas obtidas a partir dos ganhos de escalas decorrentes das novas conexões. As audiências irão ocorrer nos próximos 30 dias.
Foto: Arte O Dia
MEMÓRIA: Denúncia de valor alto interrompeu programa
Os medidores com chips eletrônicos começaram a ser instalados pela Ampla em maio de 2005. Além de modernizar o sistema de aferição, a empresa queria acabar com o furto de energia, que só em São Gonçalo somava na época 60% do total consumido na cidade, segundo a empresa. Justamente lá, surgiram as primeiras queixas, no mesmo ano. Consumidores disseram que suas contas dispararam — em alguns casos, os aumentos foram de quase 10 vezes a tarifa.
Em outubro do mesmo ano, após série de reportagens de O DIA, o então secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, pediu ao Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) para fiscalizar os equipamentos. O Inmetro entrou em cena no mesmo período.
O problema se espalhou pelo estado e manifestações explodiram em outros municípios. No ano seguinte, a Alerj instalou CPI, que recomendou ao Ministério Público a punição da Ampla. Em 2008, o MP Federal impetrou Ação Civil Pública e o Inmetro proibiu a instalação de mais medidores com chips, pois detectou falhas em três dos 10 modelos testados. O problema elevava o valor das contas. Os rejeitados foram substituídos, segundo o Inmetro. Em junho de 2009, o instituto aprovou um único modelo para o mercado. A Ampla informou ontem que usará esses equipamentos nas futuras instalações.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

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sábado, 23 de junho de 2012

Brasil alcança marca de 1 gigawatt de potência instalada de energia eólica

Uma ótima notícia para os ativistas a favor das energias renováveis e limpas! Saiu no G1 - Natureza, uma matéria sobre o avanço que o Brasil está tendo (ainda pequeno) na produção de energia eólica. Confira a matéria aqui:


Possível futuro energético do país?

O Brasil alcançou pela primeira vez, em junho, a potência de 1 gigawatt (GW) de energia elétrica gerada nos parques eólicos instalados, principalmente, nas regiões Nordeste e Sul do país.
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o potencial, suficiente para abastecer uma cidade com população com 1,5 milhão de habitantes, é proveniente do funcionamento de 51 parques eólicos, distribuídos por nove estados.

Mas o potencial nacional para energia limpa vinda dos ventos poderia ser bem maior se os custos para instalação das torres e do sistema de distribuição fossem menores e houvesse ainda mais incentivos públicos.

A expectativa da ABEEólica é de que, até 2013, a matriz energética brasileira receba 5,3 GW gerados por turbinas movidas por ventos. Os investimentos devem ultrapassar os R$ 25 bilhões e serão feitos pela iniciativa privada, através de incentivos dados pelo governo federal pelo Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica). Estão em construção atualmente outras 36 usinas eólicas, com capacidade de gerar mais 1 GW, e que devem operar ainda este ano.

Usinas eólicas instaladas no Rio Grande do Sul

Atraso
Porém, o número ainda é baixo se comparado a outros países emergentes como China e Índia, que desde 2010 estão entre as cinco nações que mais detêm este tipo de tecnologia, segundo o Conselho Internacional de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês).

“O Brasil ainda tem um megapotencial para energia hidrelétrica e facilidade para energia térmica. Além disso, a exploração é feita pelas fontes consideradas mais baratas”, disse Pedro Perrelli, diretor-executivo da ABEEólica.

O preço do MWh proveniente de usinas eólicas tem registrado constante queda. O valor estava em torno de R$ 148, mas já caiu para R$ 135 o MWh em 2011, segundo a ABEEólica. Entretanto, não se equipara ao custo da energia elétrica gerada por hidrelétricas (R$ 115 por MWh).

Mapa
Muitas regiões do país ainda são pouco exploradas quando se trata da questão eólica. De acordo com a ABBEólica, apenas nove estados brasileiros têm uma ou mais usinas com turbinas eólicas (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí).
Entretanto, de acordo com o mapa abaixo, estados como Mato Grosso do Sul, Roraima e São Paulo têm potencial para fornecer este tipo de energia.

O governo de São Paulo já reconheceu o potencial elétrico dos ventos e encomendou estudo à Secretaria de Energia para verificar quais regiões do estado podem receber torres eólicas.

Clique no mapa para ampliar a imagem
Entenda melhor como funciona a energia eólica com esse "gadget" elaborado pelo G1:

O deserto do Saara pode fornecer energia para toda Europa

Uma idéia "boba" mas que só agora estão "pondo em prática". Afinal, que lugar mais apropriado para gerar energia solar que um deserto? Confira:


Um dos maiores desafios para o uso da energia solar como fonte para os Europeus é que esta não é constante. Mas aparentemente cientistas reunidos em um fórum que aconteceu em Barcelona encontraram uma solução.

Os pesquisadores que participaram do Euroscience Open Forum sugeriram que a criação de usinas de energia solar no deserto do Saara poderia suprir toda a energia elétrica que a Europa precisa. As usinas poderiam utilizar tanto a tecnologia de células fotovoltaicas quanto a utilização dos raios solares para aquecer uma grande quantidade de água e produzir vapor.

Outra sugestão foi a criação de uma rede de cabos de alta tensão ligando vários países, pois assim um país que produz muita energia eólica poderia exportar energia em períodos mais favoráveis, assim como importar quando fosse necessário. Esta rede também seria ligada a diversos tipos de energia renovável. Ela também seria ligada às usinas de energia solar no Saara, pois quando houvesse necessidade vários países poderiam comprar energia destas fontes. Isso também seria muito bom para os países do Saara onde estas usinas poderão ser construídas, representando uma nova fonte de renda.

O motivo de se apontar o Saara como local ideal para estas usinas é que pela incidência de raios solares nesta região é três vezes maior do que nos países europeus. Estima-se que 0.3% dos raios solares que cobrem o deserto seriam suficientes para suprir todas as necessidades de energia do velho continente.

Mas nem tudo são flores para esta idéia. O custo e o tempo para se colocar esta idéia em prática são fatores que pesam contra o projeto. Um investimento de cerca de 450 bilhões de Euros seria necessário para realizar a obra, que só ficaria pronta em 2050, gerando 100 GW, que é mais eletricidade do que todo o Reino Unido junto produz atualmente.

Acredito que os meios alternativos de energia são um negócio com futuro. Por isso o início da construção de pelo menos algumas destas usinas já representaria um grande passo, não só para a diminuição do impacto da produção de energia no meio ambiente como também uma maneira permanente de se gerar eletricidade. Sei que o Brasil possui recursos hídricos para a produção de energia, mas a construção de usinas solares no semi-árido poderia evitar o alagamento de grandes áreas para a criação das represas necessárias para geração de energia hidroelétrica.

Texto por "Pipoca de Bits"

Mas eu acho que essa produção de energia deveria favorecer a África também não? Afinal, o território é do continente africano! Sei que os maiores consumidores de energia são os europeus, mas acho que isso devia ser "melhor" distribuido. De qualquer forma, é uma boa notícia saber que estão pensando em investir numa energia "limpa".

Saiba mais a respeito da nova maneira de se obter energia solar (mais limpa e econômica).  

domingo, 10 de junho de 2012

Patologias na Construção Civil


Introdução ao assunto:

O termo "patologia" é derivado do grego(pathos - doença, e logia - ciência, estudo) e significa "estudo da doença". Na construção civil pode-se atribuir patologia aos estudos dos danos ocorridos em edificações. Essas patologias podem se manifestar de diversos tipo, tais como: trincas, fissuras, infiltrações e danos por umidade excessiva na estrutura. Por ser encontrada em diversos aspectos, recebe o nome de manifestações patológicas.
É comum ouvirmos dizer que irão tratar uma patologia, porém é errôneo afirmar isso. Pois após sabermos o significado da palavra patologia, é fácil concluir que estudamos e tratamos os defeitos causados por ela e não ela propriamente dita.

PATOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL:
1 - Infiltrações e danos por Umidade

Talvez os danos por umidade e infiltrações sejam os mais comuns em edificações nos dias de hoje. A má execução dos projetos, a falta de preparo dos profissionais e o descaso com os fatores naturais são sem dúvidas as principais causas desses problemas. Apesar de serem danos primários, eles podem acarretar em problemas maiores em uma construção. A infiltração, por exemplo, pode resultar em uma corrosão séria da estrutura e do "esqueleto" da edificação.

1.1 INFILTRAÇÕES

As infiltrações são os danos mais comuns nas construções e podem ser encontradas nas mais variadas edificações. A infiltração é ocasionada na maior parte das vezes pela má instalação hidráulica do local. Se essas instalações não forem bem aplicadas ocorrerão vazamentos e, consequentemente, infiltrações na estrutura do local. Quando uma instalação hidráulica é bem aplica, a vedação correta impede que a água escorra e entre em contato com o concreto. Algumas infiltrações são causados quando uma edificação absorve de modo exorbitante  a umidade do solo, prejudicando os materiais que formam a estrutura.

A infiltração de início pode parecer algo relevante, que não influenciará em nada na edificação, porém o problema é maior e fica ainda mais grave quando não tratado. O problema pode ser diagnosticado no momento de aplicação das instalações, onde se encontra alguma falha na instalação ou então no processo de impermeabilização. Processo esse de suma importância para evitar infiltrações no local. As infiltrações causam danos visíveis a pintura do local, porém o mal maior é o que não podemos ver. Dentro do corpo da obra, as infiltrações danificam a estrutura e podem ocasionar danos ainda maiores, como por exemplo corrosão na estrutura metálica.
Além disso, as infiltrações podem acabar expondo as armaduras de metal, o que ocasiona um dano grandioso a estrutura da obra. Dependendo do grau tendo até que se realizar uma reforma apurada em determinado ponto.

Um fato curioso é que as infiltrações podem ocorrer através de outras patologias também, como as trincas e rachaduras. Mas como isso ocorre? Simples. As águas de chuva com o auxílio do fator gravitacional escorrem pela fachada da edificação e adentram as rachaduras e trincas. E ao entrar nessas trincas e rachaduras as infiltrações podem dobrar o problema. Ou seja, ao detectar uma patologia é necessário que urgentemente seja feito um estudo para assim resolver os defeitos causados.

A seguir imagens que ilustram alguns casos de infiltração:


Figura 1:

A figura 1 ilustra um dos casos mais graves de infiltração, quando a estrutura de metal, mais conhecida como "armadura", é exposta. Ao ser exposta, a armadura pode sofrer danos irreversíveis. Esses danos podem ser causados por efeitos naturais.

Figura 2:



A figura 2 mostra quando as infiltrações atingem as ferragens, que são a base da edificação. Quando isso ocorre a edificação fica condenada por oferecer riscos. A infiltração pode corroer o metal.

Figura 3:

Na figura 3 vimos algumas rachaduras. As rachaduras colaboram para as infiltrações, pois nesses casos com a gravidade as águas que escorrem de chuvas podem entrar e danificas o interior da estrutura.

Figura 4


Na figura 4 vemos dois casos: o 1º é o de infiltração em uma cobertura, proveniente de uma piscina. O local foi mais impermeabilizado e sofreu grandes danos com a infiltração; no 2º caso temos a infiltração em um estado mais avançado, onde a agua encontra-se percolada em um ponto crítico de infiltração.

-Ou seja, de modo mais resumido a infiltração é uma patologia que causa outras patologias. Ela consiste na penetração da água nas estruturas seja por fissura ou pelos poros do material utilizado. As principais estruturas atingidas são as de concreto e alvenarias com deficiência na impermeabilização. Essas infiltrações causam manchas indesejáveis nas paredes, bolhas e danos na pintura, inundações, e danificam a estrutura da edificação.


Como prevenir?

O meio mais coerente é seguir a risca as exigências de construção. Se executado de forma correta, dificilmente uma construção terá danos e problemas. Porém, se esses problemas surgirem, tais como fissuras e rachaduras, devem ser tratados com urgência por profissionais capacitados e por métodos eficientes. Uma patologia requer um estudo apurado para se obter um resultado satisfatório, do contrário uma sucessão de erros acarretará no aumento de problemas.