Entre a Gente...

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Construção e Legalização da casa dos nossos sonhos

sábado, 29 de outubro de 2011

SOLOS

Os solos são muito importantes para a nossa vida e também a dos animais e das plantas, pois fornece alimento e atua como suporte à água e ao ar.

Assim, vamos aprender sobre os Solos!

1. O que é o solo?

O solo, também chamado terra, tem grande importância na vida de todos os seres vivos do nosso planeta, assim como o ar, a água, o fogo e o vento. É do solo que retiramos parte dos nossos alimentos e que sobre ele, na maioria das vezes, construímos as nossas casas.

2.Como o solo é formado?

O solo é formado a partir da rocha (material duro que também conhecemos como pedra), através da participação dos elementos do clima (chuva, gelo, vento e temperatura), que com o tempo, e a ajuda dos organismos vivos (fungos, líquens e outros) vão transformando as rochas, diminuindo o seu tamanho, até transformá-la em um material mais ou menos solto e macio, também chamado de parte mineral.

3. Como os seres vivos ajudam na formação dos solos?

Logo que a rocha é alterada e é formado o material mais ou menos solto e macio, os seres vivos animais e vegetais, como insetos, minhocas, plantas e muitos outros, assim como o próprio homem, passam a ajudar no desenvolvimento do solo.
Eles atuam misturando a matéria orgânica (restos de vegetais e de animais mortos) com o material solto e macio em que se transformou a rocha. Esta mistura faz com que o material que veio do desgaste das rochas forneça alimentos a todas as plantas que vivem no nosso planeta.
Além disso os seres vivos quando morrem também vão sendo misturados com o material macio e solto, formando o verdadeiro solo.
Deste modo o solo é representado pela seguinte expressão:

IMPORTANTE:

É preciso que a matéria orgânica seja misturada com o material solto e macio para que o solo possa existir de verdade.

4.Qual a composição do solo?

O solo ou terra como também é chamado, é composto de quatro partes, a saber:
ar;
água;
matéria orgânica (restos de pequenos animais e plantas); e
parte mineral que veio da alteração das rochas, ou seja a areia da praia, o barro que gruda no sapato e o limo que faz as crianças escorregarem.
Estes quatro componentes do solo se encontram misturados uns aos outros. A matéria orgânica está misturada com a parte mineral e com a água.

5. E o ar do solo onde ele está?

Dentro do solo existem pequenos buraquinhos, que chamamos de poros do solo, onde fica guardada a água e o ar que as raízes das plantas e os outros organismos necessitam para beber e respirar.

O SOLO FUNCIONA COMO UMA ESPONJA QUE USAMOS PARA TOMAR BANHO: TEM ÁGUA E AR DENTRO DELE.

6. Como o solo é estudado?

O solo é estudado nas pesquisas dividindo a parte mineral em três frações principais, de acordo com o seu tamanho, a saber :
Areia - a parte mais grosseira;
Silte - uma parte um pouco mais fina, ou seja o limo que faz escorregar; e
Argila - uma parte muito pequena que para ser visualizada necessita de microscópios muito possantes, ou seja a mesma que gruda no sapato.

7. Como o solo é organizado?

Assim como o nosso corpo, o solo também tem uma organização. Para podermos entender esta organização, primeiro vamos imaginar um bolo de aniversário que tem várias camadas, uma em cima da outra, como: uma camada de chocolate, uma de morango e uma de baunilha. O solo também tem as suas camadas que são chamadas de horizontes do solo.
Em cada uma destas fotos, podemos ver as diferentes camadas do solo, sendo cada uma de uma cor diferente. Estas camadas são os horizontes do solo, assim como as camadas do bolo de aniversário.

Clique aqui e você poderá ver uma figura contendo três fotografias de tipos de solos com seus respectivos horizontes.

Estes horizontes podem apresentar cores diferentes, como nas fotos ou não. Quase sempre o primeiro horizonte é mais escuro que os outros. Isso porque é nele onde normalmente plantamos os nossos vegetais.

Os vegetais (frutas, verduras, legumes e árvores) e os pequenos animais quando morrem vão se misturando com este primeiro horizonte dando a ele uma cor escura.

IMPORTANTE:

A cor escura do primeiro horizonte vem da matéria orgânica do solo, que como já vimos, é formada por animais e plantas que morrem e caem sobre ele e, que aos poucos vão sendo misturados com a parte mineral.

8. Como os solos se apresentam na natureza?

Ao viajar de carro observa-se grandes diferenças no tipo de vegetação e plantações. Estas diferenças são em grande parte decorrente dos diversos tipos de solos que ocorrem na natureza.
Essas diversidades de solos refletem as variações que ocorre na natureza dos fatores de formação, descrito na expressão de solo anterior.

Assim, estes solos se apresentam na natureza com diferentes cores, como por exemplo: amarelo, vermelho, marrom, preto, cinza, azulado, esverdeado e branca. Lembram da areia da praia? Ela é branca, não é!

Além de possuir cor diferente, um determinado horizonte pode ser mais duro que outro, filtrar a água mais rápido e/ou deixar que as raízes cresçam mais ou menos depressa, etc.


JÁ IMAGINARAM O NOSSO PLANETA SEM O SOLO?

Você gostou deste texto?

Caso você queira conhecer mais sobre solos, peça a sua professora que combine com a Embrapa Solos, e venha nos conhecer junto com os seus colegas de escola. Nós somos a unidade da Embrapa responsável por pesquisar os solos do Brasil, e estamos localizados ao lado do Jardim Botânico, na cidade do Rio de Janeiro.

Elaboração:
Tony Jarbas
Celso Manzatto
Julia Strauch
Edla Lima

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

A Engenharia Elétrica é uma área fundamental da engenharia. Sem energia elétrica, não há desenvolvimento em indústrias e o comércio para, o apagão é um exemplo disso. Mas é uma via de mão dupla, pois o setor energético precisa desses segmentos para continuar a crescer. Com tamanha responsabilidade, o profissional dessa área deve ser extremamente competente. O engenheiro elétrico atua na expansão do sistema elétrico nacional, planeja, executa e supervisiona projetos em eletrotécnica, através de potência e energia, constitui e aplica sistemas de automação e controle dentro de produções industriais e trabalha com eletrônica em circuitos integrados, telecomunicação, computação, microeletrônica e celulares.
Esse é um mercado que está em crescimento, áreas como transmissão e distribuição de energia possuem fortes investimentos no Brasil. Companhias energéticas e empreiteiras costumam contratar recém-formados. Campos como os de energia solar e de energia eólica são motivos de estudos entre os engenheiros elétricos brasileiros. Áreas de telecomunicações e tecnologia da informação (TI) são apostas no setor por conta da TV digital e do uso de redes elétricas para transmissão de dados. Por isso, o estudante de engenharia elétrica precisa ser experiente em cálculos. Matemática, informática, física, economia e administração são disciplinas fundamentais nesse curso. O aluno passa por experimentos em laboratórios através das aulas práticas, que fazem parte da rotina do estudante desde o primeiro ano de curso. A profissionalização começa a partir do terceiro ano, com aulas de sistemas digitais e eletromagnetismo, materiais elétricos e projetos de sistemas elétricos. No total, são cinco anos de aprendizado, em média. O estágio é obrigatório a partir do quarto ano

domingo, 2 de outubro de 2011

REDE DE DISTRIBUIÇÃO

ENVIANDO A ELETRICIDADE PARA CADA PONTO!

O CIRCUITO

O circuito elétrico pode ser definido como o percurso completo por onde a eletricidade passa através de condutores e componentes, até chegar no terminal oposto da mesma fonte.
Um circuito elétrico é constituido basicamente por uma ou mais fontes de energia elétrica, fios condutores e algum elemento de circuito.
Um circuito monofásico é um circuito que é constituído apenas de uma fase elétrica e um neutro, devendo também possuir um condutor de eqüipotencialização chamado de “terra”.

CURTO-CIRCUIDO

Curto-circuito é a passagem de corrente elétrica acima do normal em um circuito devido à redução abrupta da impedância do mesmo. Normalmente o curto-circuito provoca danos tanto no circuito elétrico em que ocorre como no elemento que causou a redução de impedância.

Um exemplo de curto-circuito, que acidentalmente é comum em residências, ocorre quando se coloca as extremidades de um fio metálico nos orifícios de uma tomada.

Geralmente os curto-circuitos provocam reações violentas devido à dissipação instantânea de energia, tais como: explosões, calor e faíscas. É uma das principais causas de incêndios em instalações elétricas mal conservadas ou com erros de dimensionamento.

COMO DIMENSIONAR UM CIRCUITO ELÉTRICO?

Para o dimensionamento correto de um circuito elétrico temos que considerar primeiramente todos os equipamentos e componentes que estarão ligados (lâmpadas, geladeiras, aquecedores, torneiras elétricas e outros).
A partir daí, é preciso calcular a corrente elétrica que circulará pelo circuito e escolher a seção adequada dos condutores, ou seja, seu “tamanho”.
Quando uma corrente elétrica passa por um condutor, ele se aquece naturalmente e a temperatura máxima que ele pode suportar não pode ser ultrapassada, sob o risco de ocorrerem danos graves na isolação. Se uma corrente é demasiada, deve ser escolhido um condutor maior.

Para garantir que a corrente não seja maior do que a permitida nos condutores, devem ser instalados disjuntores nos quadros de luz, que funcionam como “guarda-costas” dos cabos, desligando automaticamente o circuito em caso de algum problema, seja de sobre-carga ou de curto-circuito.
Esse dispositivo deve ser escolhido cuidadosamente para ser coerente com o tipo de condutor.
Os critérios de dimensionamento de um circuito elétrico estão definidos nas Normas em vigor aplicável e o projeto deve ser realizado somente por profissionais
qualificados e habilitados.

REDE DE DISTRIBUIÇÃO – CUIDADOS!

O risco de choque elétrico em quadro de distribuição elétrica pode ser evitado !
O quadro de distribuição é o coração da instalação elétrica. Por ele passará toda a energia a ser distribuída pela instalação. Portanto, se o quadro de distribuição não tiver determinadas proteções, o usuário ao manuseá-lo correrá o risco de tomar um choque elétrico.

SOLUÇÃO:

Adquirir e instalar um quadro de distribuição que possua:

Porta externa e uma ” barreira ” interna de modo a impedir que o usuário venha a tocar alguma parte energizada, evitando o choque elétrico.
” Aterramento ” das partes metálicas do invólucro (caixa, placa de montagem, estruturas,…), através do condutor de proteção (aterramento) da instalação elétrica.

IMPORTANTE:

Ao final da execução dos serviços de instalações elétricas, sugerimos que você, ou um profissional habilitado (eletricista) deverá colocar no interior do quadro (ex: colar no lado interno da porta) a Relação de Circuitos, identificando o dispositivo de proteção (ex: disjuntor) e o local e pontos (iluminação, tomadas,…) que são abrangidos por aquele dispositivo e circuito.

RECOMENDAÇÕES GERAIS

* Toda a rede de distribuição de energia elétrica deve ser obrigatoriamente executada utilizando-se eletrodutos, calhas ou perfilados contínuos sem perfuração e com ferramenta apropriada.
* Os eletrodutos não podem ser embutidos em pilares, vigas, nem atravessar elementos vazados.
* Na instalação dos eletrodutos deve ser utilizado o critério abaixo, prevalecendo a especificação indicada no projeto executivo de elétrica:

a) para instalações embutidas em lajes, pisos e paredes: eletrodutos de PVC rígido;
b) para instalações enterradas: eletrodutos de PVC rígido envelopados em concreto;
c) para instalações aparentes: eletrodutos de aço galvanizado ou perfilado galvanizado.

* Nas instalações enterradas, o eventual cruzamento com instalações de gás, água, ar comprimido ou vapor deve-se dar a uma distância mínima de 0,20m.
* No caso de proximidade da tubulação elétrica com a tubulação de gás combustível, devem ser observadas as seguintes recomendações:

a) se a tubulação for de “gás de rua” (menor densidade que o ar), a tubulação elétrica deve ser abaixo dela;
b) se a tubulação for de “gás engarrafado” (maior densidade que o ar), a tubulação elétrica deve estar acima dela.

* Nas instalações dos fios e cabos alimentadores, devem ser evitadas emendas. Quando forem necessárias, somente podem ser executadas nas caixas de passagem e com conectores apropriados.
* As caixas de passagem no piso devem ser de alvenaria, revestidas internamente, com tampa de concreto removível e com dreno de brita.
* Em obras localizadas no litoral, as caixas de passagem nas paredes devem ser preferencialmente em PVC, ou pintadas com tinta antiferruginosa para melhor conservação.
* Todos os circuitos alimentadores devem ser identificados nas caixas de passagem.
* Após a execução, toda a rede de distribuição deve ser testada e ensaiada, para evitar riscos de choques elétricos, curto-circuitos, etc.

A REDE DE DISTRIBUIÇÃO

A rede de distribuição é constituida de eletrodutos, fios, cabos e caixas de passagem, destinados a conduzir a energia elétrica da entrada (poste) ao quadro geral de distribuição e depois ás tomadas, interruptores e bocais de luz.
A caixa de luz, onde vão ficar os fusíveis ou disjuntores, deve ficar em local de fácil acesso.
As caixas de passagem e os conduítes (eletrodutos) podem ser embutidos nas paredes ou ficar aparentes, fixados com presilhas (braçadeiras).
As tomadas devem ficar, no mínimo, 30 cm acima do piso acabado e os interruptores, a 1,20 m.
Para o chuveiro, utilize um circuito próprio, com fio terra, para evitar choques.

TRANSFORMADOR

Transformador (uso em iluminação)

Equipamento auxiliar, cuja função é “transformar” a tensão de rede (tensão primária) para outro valor de tensão (tensão secundária).
Um único transformador poderá alimentar mais de uma lâmpada, desde que a soma das potências de todas as lâmpadas, a ele conectadas, não ultrapasse a potência máxima do mesmo.

Ex.: num transformador de 300 W podem ser ligados 1, 2, 3, 4, 5 ou 6 lâmpadas de 50 W (6 x50 W=300W).

REATOR

Reator (uso em iluminação).

Equipamento auxiliar ligado entre a rede e as lâmpadas de descarga, cuja função é estabilizar a corrente através da mesma.

Obs.: cada tipo de lâmpada requer um reator específico.