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domingo, 13 de novembro de 2011

SISTEMA RODOVIÁRIO DE CLASSIFICAÇÃO

Este Sistema, muito empregado na engenharia rodoviária em todo o mundo, foi originalmente proposto nos Estados Unidos. E também baseado na granulometria e nos limites de Atterberg.

Neste Sistema, também se inicia a classificação pela constatação da porcentagem de material que passa na peneira nº 200, só que são considerados solos de graduação grosseira os que têm menos de 35% passando nesta peneira, e não 50% como na Classificação Unificada.

Estes são os solos dos grupos A-1, A-2 e A-3. os solos com mais de 35% passando na peneira nº200 formam os grupos A-4, A-5, A-6 e A-7.

Os solos grossos são subdivididos em:

A-1a – Solos grossos, com menos de 50% passando na peneira nº 10 (2,0 mm), menos de 30% passando na peneira nº 40 (0,42 mm) e menos de 15% passando na peneira nº 200.
O IP dos finos deve ser menor do que 6. Correspondem, aproximadamente, aos pedregulhos bem graduados, GW, do Sistema Unificado.

A-1b – Solos grossos, com menos de 50% passando pela peneira nº 40 e menos de 25% na peneira nº200, também com IP menor que 6. Corresponde à areia bem graduada, SW.

A –3 – Areias finas, com mais de 50% passando na peneira nº 40 e menos de 10% passando na peneira nº 200. São, portanto, areias finas mal graduadas, com IP nulo. Correspondem às SP.

A-2 – São areias em que os finos presentes constituem a característica secundária. São subdivididos em A-2-4, A-2-5, A-2-6 e A-2-7, em função dos índices de consistência.

Os solos finos, a exemplo do Sistema Unificado, são subdivididos só em função dos índices. O que distingue um solo A-4 de um solo A-2-4 é só a porcentagem de finos.

Acompanhando-se a sistemática de classificação pelos dois sistemas expostos, verifica-se que eles são bastante semelhantes, já que consideram a predominância dos grãos graúdos ou miúdos, dão ênfase à curva granulométrica só no caso de solos
graúdos com poucos finos e classificam os solos graúdos com razoável quantidade de finos, e os próprios solos finos com base exclusivamente nos índices de Attemberg.
O exercício de acompanhar as sistemáticas de classificação é útil na medida em que familiariza o estudante com os aspectos mais importantes na identificação dos solos.

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